Natal é época de festa, de confraternização, de troca
de presentes e de alegria. O Natal inspira em todos nobres sentimentos. Sim, o
nascimento de Jesus, o Salvador, nos deveria fazer refletir sobre coisas boas,
muito agradáveis.
Mas, neste Natal, lembro-me de uma tragédia! Mesmo que
isto destoe com os inúmeros cartões natalinos e com a própria essência do
Natal.
Por ocasião do advento de Cristo, muitos se alegraram: os pastores no campo (com o coro angelical);
os magos (seguindo a estrela); o ancião Simeão que ao segurar o menino nos seus
braços orou: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, pois os meus olhos já
viram a tua salvação!"
Mas enquanto isso,
Herodes, por interesse
próprio, por ciúme, inveja,
insegurança e egoísmo; tramava a morte
do recém nascido Rei dos Judeus. Deus advertiu aos magos do oriente e a José
quanto à tragédia iminente. José foi
orientado a fugir para o Egito. Herodes mandou matar todos os meninos de dois
anos para baixo na aldeia de Belém e arredores. Sim, no meio da maior festa da
humanidade surge uma tragédia. Porque um
"Herodes" quer matar Jesus, quer tirá-lo da história.
Hoje, em meio às comemorações natalinas acontecem
tragédias. Se na véspera há alegria, no dia 26 existe remorso, ressaca, muito sal de frutas, um grande vazio. Isto
porque muitos querem eliminar Jesus do Natal.
Convém-nos uma fuga para o Egito, antes que o Herodes
do nosso materialismo egoísta acabe por trucidar o Cristo que deve viver em
nós. É melhor fugir para o Egito do que comemorar o Natal "à moda
herodiana". É melhor estar no Egito com
Jesus, fonte verdadeira de vida, paz e alegria, do que estar em Belém
sem Jesus.
Em suma esta reflexão é: Não deixe que nada tire Jesus do seu Natal,
que nada tire Jesus da sua vida! Porque
isto seria uma tragédia.
Rev. José Henrique Barbosa de Andrade.
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